terça-feira, 17 de agosto de 2010

Post (London) Scriptum

Oi, companheiros de viagem! Talvez "ex-companheiros"? Não, ainda companheiros. A viagem acabou, mas o sentimento fica. Saudades de todos... Muitas pessoas, vários momentos, todos muito significativos.
Todos já agradeceram a Renata pela oportunidade maravilhosa, pelo convite e por todo o trabalho, meses e meses, para que isso se realizasse. Queria deixar aqui o meu agradecimento. Eu que me senti meio intrusa no início, pois não estava estudando inglês no momento, nem ia com a família, fui muito bem aceita e me senti completamente à vontade no grupo, parecendo um pouco a irmã mais velha dos "teens". (velha mas nem tanto, né gente? hehe)
Bem, queria compartilhar algo um tanto pessoal: acho que eu fui uma das únicas que não sofreu com a DPL. Na verdade, Londres foi uma terapia pra mim. Num sentido tão maravilhoso do termo que não se pode descrever... No sentido humano!
Eu sou uma pessoa que tem a infeliz mania (ou jeito de ser) de se voltar pra dentro com cada pequeno detalhe da vida, em cada ato do destino. De forma comedida, isso é até saudável, o "conhecer a si mesmo", já diriam os filósofos. Mas em grande escala, pode racionalizar as emoções de uma pessoa até que ela não esteja mais tocando na vida, mas vivendo por meio de um véu que lhe esconde o real significado das coisas.
Onde pretendo chegar com isso? No caso, durante a viagem, o que eu mais fiz foi justamente o contrário do meu habitual jeito (árduo) de viver. Eu vivia pra fora, eu me via em cada ato meu, nada me separava do mundo. Eu era em tudo que eu fazia e em cada um com quem eu con-vivia, vivia junto. Eu vivi bem, eu toquei na vida com calma.
E foi essa vida leve que eu trouxe pra minha rotina que recomeçou nesse agosto. Uma vida em contato com o mundo, cheia de imensidão, cores, sorrisos de crianças, pessoas de fé, bons dias alegres e conversas risonhas. Eu agradeço por ter con-vivido intensamente com vocês!
E, indo bem na onda do que a Gi disse, realmente, o que torna o finito belo é o nosso desejo de que ele se torne infinito! E que a marca da eternidade esteja em nós, pontuada por pequenos momentos.

Abraços,
Stella.

2 comentários:

  1. My Dearest Stelinha,

    Qta coisa bonita vc escreve, hein?? E que destreza p/ tal?! Well, eu ja conheço sua capacidade de longa data, nao é? mas mesmo assim , vc sempre surpreende e... me fez ate derramar algumas lagrimas.Sim, mas de felicidade em saber que esta viagem te fez tao bem!!!
    O q eu mais tenho ouvido nesses dias é realmente a mudança que ocorreu dentro de cada um. Que nao foi somente o aprendizado cultural, mas a transformaçao no modo de viver.
    Eu também vivi indescritiveis momentos com vcs la, mas a satisfaçao em ler essa mensagem sua é maior ou diferente, nao sei ainda.

    Que a sua vida seja sempre assim, como esse inicio de Agosto...

    luv,
    Tia Re

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  2. Stella ou Allets?????

    Talvez a inversão do nome tenha mexido também internamente, porque como vc disse, pôde viver do contrário do jeito árduo de viver!!!!

    Que profundidade! Como a Re disse, quanta satisfação!!!

    Aproveito para mais uma vez agradecer o apoio, a amizade desta companheira de aventuras! E quantas?!!!!!!!!!!!!

    Super abraço e fique com Deus (always).

    Pe. Círio!

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